Final do Campeonato Brasileiro 2008 - Salvador













Aeeeeeeeeee!!!!!!!!!!!!!
Bom dia. Boa tarde. Boa noite.
Gostei muito da minha prova ontem em Salvador-BA na final do Campeonato Brasileiro de Triathlon 2008. Ganhei o geral amador. Cruzei a linha de chegada com som dos batuques dos caras do Olodum e batendo na mão do pessoal que fez um corredor na chegada.
Muito massa!!!
Depois que cheguei, tomei 7 aguas de coco, 15 copinhos de água, 2 lits de coca cola, e comi 10 maças e quase uma melancia inteira. Tava muito quente!

Largamos 8e30, mas como lá não tem horário de verão, amanhece as 4e30.
Saí pra dar um trote as 5e20 da manhã e já estava sol e muito quente.
Durante a prova fez 34 graus. Foi uma ótima prova, muito bem organizada, lugar muito bonito, asfalto muito bom, percurso com subida e muita gente bonita pelo trajeto fazendo exercício na orla. No sábado tivemos um senhor jantar de massas na faixa.
Quem organizou o evento foi a Federação Baiana de Triathlon. O único problema foi a natação, que tava muita correnteza, e a corrida até a transição pra pegar as bikes teve 680m.
Isso mesmo, 680m da saída do mar até pegar a bike. Pra mim foi ótimo!!

Gostaria muito de agradecer o Giovane Sturion, e o Eduardo Lass que são de Curitiba, e que me deixaram ficar no quarto junto com eles no hotel. Cheguei no sábado as 13h e não tinha lugar pra ficar, ai liguei, e muito gentilmente me cederam um lugar no quarto. Valeu mesmo!! O Sturion foi o 3 colocado geral na prova amador, e o Eduardo o 12 no geral e primeiro na categoria, o garoto tem apenas 16 anos e nada muito bem. Excelentes resultados.
Quem fez uma senhora prova ontem foi mais uma vez a Vanessa Gianini que ganhou a Elite Feminino. Correu muito forte ontem. Ta ganhando todas. Parabens!

Desculpe a sinceridade, mas até que enfim alguém do Centro de Treinamento da CBtri ganhou uma prova!!! Aqueles caras estão ``mamando´´ na CBtri a sei lá quantos anos e nunca ganhavam nada. Ontem o campeão da Elite foi o Danilo Pimentel, que é do Pará mas treina em Vitória no C.T. da CBtri (Confederação Brasileira) Fez uma corrida muito forte e deixou o Diogo pra trás. Diogo Sclebin que é o campeão brasileiro profissional 2008.
Parabéns p/ 2.

Bom..... sobre a minha prova:
Fiz uma largada bem forte, e fui junto no bloco a volta toda, saí em 4 lugar na primeira volta da natação, mas acabei deixando a água em 7 por que me atrapalhei um pouco lá no meio, tava muito bravo o mar. Como tínhamos uma corrida de 680 metros até as bikes, peguei todos nessa corrida, e já saí pra pedalar entre os primeiros.
Puxei forte o pelote. Como disse o Edu Beretta da 35/39 no final da prova:
``Puta merda!!!! O Ciro parecia um xerife no pelotão mandando quem iria pra frente puxar, e xingando quem não estava puxando´´
HEHEHEHE
Pode creee..... eu estava muito preocupado com o Igor Costa da minha categoria, que estava no 2 pelotão. Realmente fiquei preocupado, por que o Igor era o único que poderia me tirar o título,,,,,, e no pelotão dele, quem estava puxando era o Super Ciclista Luis Otávio 44 De Média aqui de Vinhedo-SP ((Aquele que fez 44km/h de média nos 40km de bike na prova em Santos semana passada)), mas controlamos bem a distância e deu tudo certo.
A corrida foi massa!!
O Bonieck de Aracaju saiu pra correr muito forte, ele chegou a abrir uns 100m de mim, mas antes do retorno de 2,5 km eu já tinha passado e só fui abrindo. Cheguei com 2h01 minutos batendo na mão da galera que estava num corredor na chegada. Fiz a melhor corrida do amador, e a quarta melhor contando com a dos profissionais que largaram 1h depois de nós. Fiquei muito contente, pois ser campeão brasileiro era um objetivo que eu tinha a muito tempo. Consegui esse ano após 3 etapas:

Fui vice-campeão em Vitória-ES, campeão no Rio de Janeiro e campeão em Salvador.

Esse ano de 2008 foi muito bom pra mim.

Tenho como exemplo:

--4 vitórias Geral Elite Amador em etapas do Troféu Brasil - 2 vezes em São Paulo, e 2 vezes Santos.
--Top 10 IronMan Brasil 70.3 sendo o 2 melhor amador
--Top 10 Long Distance Ubatuba e melhor amador
--Top 10 Long Distance Pirassununga, sendo o melhor amador da prova e fiz o 13o melhor tempo em 10 anos de competição na AFA 4:00:40
--Campeão Brasileiro Amador de Olímpico, com duas vitórias ( Salvador e Rio) e um 2 lugar em Vitória-ES
--1 lugar nos rankings Paulista e Brasileiro de Olímpico, e empatado com o Rafael Brandão em provas de Meio IronMan

--Campeão Brasileiro de Aquathlon 2008 Geral Amador e categoria 25/29

Realmente um bom ano.... isso graças a muita paixão e desejo por melhorar sempre.

Acesse a matéira no site da CBTri ( Confederação Brasileira de Triathlon ) clicando no link abaixo

http://www.cbtri.org.br/ver.asp?tipo=noticias&id=868&pos_menu=

Alexandre Ribeiro na revista VEJA

Revista Veja celebra talento de Alexandre Ribeiro
Ícone do triathlon nacional, Alexandre Ribeiro mereceu matéria super simpática da Revista Veja, uma das mais conceituadas da imprensa nacional. Nada mais justo para alguém que tanto dignifica o esporte que pratica, sendo, na verdade, um embaixador da modalidade no mundo. Por isso, fazemos questão de reproduzir a matéria neste site já aproveitando para desejar ao nosso "Homem de Ferro" à sua família um Feliz Natal.
VEJAEdição 2091
17 de dezembro de 2008
EsporteHerói da resistência
Disputado no Havaí, o Ultraman é o triatlo maisexaustivo que existe. O carioca Alexandre Ribeiroacaba de vencer mais um – o terceiro
Juliana Linhares
Pele em cima de osso, duro como lava congelada do Havaí, onde se coroou campeão, o carioca Alexandre Ribeiro, 43 anos, é praticamente um super-homem. Com 1,80 metro de altura, 70 quilos e 9% de gordura corporal (em pessoas normais, o desejável é 20%), ele confirmou seus poderes quase sobre-humanos em 30 de novembro, ao ganhar o campeonato de triatlo mais insano do planeta, o Ultraman.
Em três dias, com jornadas que começavam às 6 e iam até as 14 horas, percorreu 10 quilômetros de natação em mar aberto (em três horas e doze minutos), 421 quilômetros de bicicleta (em doze horas e 24 minutos) e 84 quilômetros de corrida (em seis horas e quinze minutos). Cansou só de ler? Pois esta é a quarta vez que Ribeiro compete e a terceira que vence a prova – na única que não ganhou, chegou em segundo. "Coisa de psicopata", como ele próprio define, com o sorriso de felicidade dos verdadeiramente obcecados.
Ribeiro adora o que faz – com menos do que isso, os sacrifícios não compensariam. "O Ultraman é o apogeu da minha carreira, a perfeição de todo o meu trabalho", diz. Sendo assim, conquistar três primeiros lugares já está de bom tamanho? "Não. Ainda quero bater o recorde da prova, que são oito minutos a menos do que consegui. Vou tentar de novo, talvez já no ano que vem", antecipa.
Além das provas extenuantes, o Ultraman, realizado na Ilha de Kailua-Kona, tem outras características que o transformam em um campeonato para loucos e poucos (apenas 35 atletas). Primeiro, não dá prêmio algum – os esportistas competem pelo prazer de se superar. As provas são realizadas em temperaturas que batem nos 42 graus. Na natação, os atletas deparam com correnteza forte, águas-vivas (neste ano, três sofreram queimaduras no rosto) e golfinhos, que monitores em caiaques vão tirando do caminho – sim, muita gente sonha em nadar com golfinhos, mas definitivamente não quando está no Ultraman.
No ciclismo, mais de 70% do percurso é de subidas íngremes em direção ao Parque Nacional dos Vulcões. A paisagem deslumbrante mal é registrada, em especial na posição de Alexandre: "Enquanto a maioria dos atletas sobe rampa em pé nos pedais da bicicleta, eu subo sentado. É bem menos confortável, mas desse jeito eu não sofro tanto com a barreira do vento e os músculos das coxas se desgastam muito menos". A dupla maratona é a última prova e justamente a mais exaustiva; os competidores precisam comer e tomar líquidos o tempo todo, sem parar de correr. Além de água e isotônico, como todo mundo, Alexandre toma muito café e Coca-Cola. "A cafeína dá uma injeção de ânimo", garante. O amigo corredor José Carlos Ponciano, que o acompanhou e ajudou na competição, fez a conta: nos 84 quilômetros, Ribeiro bebeu e se refrescou com 130 litros de água e consumiu dezoito latas de refrigerante, 1 litro de café quente, doze laranjas, 24 bananas e vinte pacotinhos de proteína. "Tem de ser louco para fazer o Ultraman, e o Alexandre é mais doido que os outros competidores", avalia.
O segundo integrante da equipe do triatleta é seu filho mais velho, Kaillani, 11 anos, encarregado de abastecer o pai com a incrível quantidade de comida e bebida. "Cada vez que ouvia “Vai, papai”, eu ganhava fôlego novo", conta Alexandre. Num truque menos ortodoxo, na noite anterior à corrida, tomou três cervejas. "O álcool dá uma soltada na musculatura", explica.
Alexandre Ribeiro é perfeito para o que faz no sentido de que reúne as características físicas congênitas e a disciplina psicológica exigidas pelas provas de longa duração. A maioria de suas fibras musculares é lenta, ou seja, proporciona muita resistência e pouca explosão ao músculo. Sua capacidade aeróbica é altíssima, o que significa que os pulmões mandam oxigênio para os músculos de maneira rápida e abundante. As qualidades genéticas são sistematicamente aperfeiçoadas no forte e prolongado treinamento, que lhe rende horas e horas sozinho com seus pensamentos. Aliás, nada mirabolantes: "Planejo estratégias para as provas, como a hora em que devo acelerar, quando devo comer mais ou menos.
Também penso muito nos meus problemas pessoais. Fico tentando arrumar solução para falta de dinheiro, complicações com as crianças, questões da empresa". Aos 8 anos, incentivado pelo pai, ex-marinheiro e atleta amador, ele já corria 8 quilômetros na areia da praia. "Meus amiguinhos odiavam passar o fim de semana lá em casa. Eu só queria saber de correr", conta. Aos 13, participou da primeira meia maratona (21 quilômetros); aos 15, fez duas maratonas (42 quilômetros cada uma). E aos 18 realizou seu primeiro Ironman, que é um triatlo com aproximadamente metade das distâncias do Ultraman.
Desde então, acumulou trinta dessas provas no currículo, sem jamais vencer nenhuma, porque o tipo de treino que faz o torna lento demais. Como não tem patrocínio – sua equipe no Havaí em novembro era composta de Ponciano, Kaillani e só –, Alexandre intercalou os treinos com os horários de trabalho como instrutor de spinning em uma academia e dono de uma assessoria esportiva que atende 100 alunos particulares e 400 funcionários e clientes de uma empresa. Nela, conta com quatro ajudantes, mas põe ele mesmo a mão nas planilhas quando o nome da aluna é Camila Pitanga, Carolina Ferraz ou Ingrid Guimarães. "Ele comemora cada minuto a mais que consigo correr como se fosse uma vitória; me chama de queniana e manda e-mails falando para eu não desistir", elogia Ingrid.
Ágil, leve e bem coordenado, Alexandre não pára quieto e executa várias ações simultaneamente: levanta do sofá apoiado numa perna, apanha um copo de água com uma das mãos enquanto com a outra desenha no ar a figura de uma ilha, ao explicar o terreno em que fez a prova. Contrariando os mandamentos de todos os treinadores, não faz musculação nem alongamento de espécie alguma. Justifica com frases como "Não tenho tempo" e "Já viu cavalo puxar peso?", mas de fato acha que não adiantam nada. Depila o corpo todo a cada seis semanas, o que, com a ajuda da calvície, das veias saltadas, das costas curvadas por causa dos milhões de horas na bicicleta e dos olhos azuis, lhe confere uma aparência ligeiramente assemelhada com Gollum, o personagem de O Senhor dos Anéis.
No momento, recupera-se dos estragos do Ultraman: está com quatro unhas dos pés por cair, bolhas em quase todos os dedos e o corpo torrado. Nos fins de semana, abre uma exceção na dieta de atleta e se permite meia garrafa de vinho, além de um hambúrguer com fritas em companhia dos filhos. Kaillani, Kaipo, 7, e Maila, 3 anos, nomes havaianos que ele aprendeu depois de tantas idas ao arquipélago, são a verdadeira prova de resistência de Alexandre. Pai separado, ele é quem cuida dos três. Os dois meninos já competem em triatlos mirins.
Alexandre não tem planos – nem namorada – para dividir as tarefas paternas. "É duro agüentar o meu pique", admite.

Troféu Brasil -- Última etapa

Pra variar eu corro sempre muito mal a última etapa do Troféu Brasil de Triathlon . . .
Não sei o que acontece, mas sempre a última etapa eu faço muito mal.

Ontem estive em Santos correndo a minha penúltima prova do ano. Mas fui mal!!
Não sei se estou cansado do 1/2 IronMan de Pirassununga, ou pelos treinos que fiz na semana anterior, mas realmente não gostei da minha prova.

Fui mal mesmo. Que merda!!!!
Perdi para alguns profissionais que sempre ganho. Detestei!!!! Alias foi ridículo!

Achei que estava nadando bem, e nadei mal pra burro,,,,, pedalei mal, muito mal, parecia que eu tava de Velotrol e não de bike. Ai saí pra correr, e ja tava cansado. Tava querendo parar logo na saída.
Chequei com câimbras na perna e querendo vomitar. Sinceramente foi uma merda de prova!!

Mesmo assim ganhei o Geral Amador com 1h58´47´´
Parciais:
Natação-> 21:01 (1500m)
Bike-> 1:02 (40km)
Corrida->35:55 (10km)

Deixo aqui meus parabéns para o Murilo Olivieri, que em sua primeira participação em um Triathlon Olímpico, fez com 2 horas e 11 mint, para a Vanessa Gianinni que meteu ferro na Carla Moreno no profissional feminino e correu muito. Ela correu muito forte mesmo, e fiquei impressionado. Ela que larga com os profissionais 5 minutos antes de mim, geralmente eu a passo no final da bike, dessa vez passei no final da corrida.
Outro parabéns fica pro Luis Otávio de Vinhedo da 35/39 (Elite Amador), ele não estava de bike, estava de moto. Pedalou para incríveis 44km/h de média. Muito forte!!! Parabéns!!!!