Vale a pena ver...

Os vídeos não tem nada a ver com Triathlon.... mas as atividades são igualmente dificeis.

Acredito.... e é fato, que como no Triathlon, fazer estas duas atividades não é uma questão de apenas genética e sim muita disciplina e dedicação ao esporte.

Nenhum deles saberia fazer o que faz apenas nascendo com o dom.

Isso vem de muita.........mas muita dedicação.

Cada um no seu esporte.... quer ficar bom???

Se dedique com desejo de melhorar sempre.








Novas caras...


Esse final de semana aconteceu duas grandes competições de Triathlon no Brasil.

O Troféu Brasil de Triathlon e o X Terra em Ilha Bela.

As duas competições foram vencidas por "caras novas" do Triathlon brasileiro:

O Troféu foi vencido por Rafael Menezes.
Ele que treina atualmente com o Cali em São Carlos, já ganhou uma etapa do Long Distance, e sempre esta figurando entre os Top 5 em várias competições que disputa.
Ontem desencantou e saiu do segundo pelotão para passar por todo mundo e levar a etapa de Santos.
É muito bom ver gente nova ganhando provas importantes!
E nesse evento tinha F. Carvalho, Miashiro, Santiago e companhia.

O X Terra Ilha Bela foi vencido por Felipe Molleta.
Cara nova no Triathlon de elite, mas bem conhecido entre os amadores pois sempre ganha provas no geral amador como SESC Caiobá e GPI Internacional.
O Felipe ganhou ontem do Altafini que tem muita experiência com MTB.
E quem domina a bike MTB em provas de X Terra geralmente vence.

Muito legal, fiquei muito contente.
Parabéns aos dois!!!!

São fases...

Estou em uma fase bem ruim..... falando de má sorte com furo em pneus.

Incrível como tem furado pneu nos treinos.
Eu nem esperei o mês terminar para contar, mas pelo número de câmaras de ar, paradas em casa para remendar, o total esta em 18 pneus furados desde o dia 17 do mês passado.
Pois é 18 pneus furados.
Esta complicado!!

No feriado do dia 7 de setembro tive 4 câmaras furadas e mais um pneu cortado de fora a fora na banda de rodagem, pois passei em sei la o que... acho que era uma faca, pois só isso poderia fazer o que fez.
Tive que trocar o pneu, pois o corte era grande, muito grande.
E mais uma hoje:
Estava a uns 50 por hr quando fez aquele barulho característico de alguma coisa enroscar no aro e ficar passando pelo quadro, ou pela ferradura... até parar a bike... e o pneu murchou de uma vez. Sorte que foi o pneu traseiro e não tive o descontrole da bike.
Vou ter que trocar mais um vez o pneu, com apenas uma semana de uso
Olha só, o que fez furar:
Como me disseram:
"Antes que fure tudo aqui no Brasil, do que furar lá no Hawaí"
Tenho 3 semanas para que fure todo meu estoque de câmaras





MAIS DO MESMO.

Estou extremamente feliz com o resultado do dia 28/08 em Penha no IronMan Brasil 70.3
Até agora, ainda não caiu a ficha da bela prova que fiz aquele dia.
Correr os 21km finas em 1h15, foi algo incrível para mim, e mostrou que meus treinos estão dando certo, mesmo sem um técnico, e fazendo algumas "loucuras".

Eu cheguei no ápice do MEU gráfico pessoal em provas de Triathlon.
Esta foi minha melhor prova!
A melhor de todas!!!
Estou muito feliz!

Essa foi minha última competição como triatleta amador nesse ano no Brasil.....
Apenas vou fazer o Hawaí.
No meu currículo agora , ganhei o geral amador em todas as provas de Triathlon mais famosas do Brasil.
Algumas delas mais de 3 x.
Fechei um ciclo completo de toda as provas que queria ganhar.

QUE EU QUERIA GANHAR.

Depois do Hawaí inicio um novo ciclo.
Um ciclo muito mais difícil, que vou levar muita pancada sem dó.

Correr como profissional não era uma meta, mas vai se tornar uma consequência do que tenho feito como amador.
No Brasil é meio que uma tradição migrar para o profissional quando se anda bem como amador. Eu não concordo, mas vou seguir essa tradição.

Como sempre vou buscar a minha satisfação pessoal primeiro, e como consequência disso, as vezes vou beliscar um 10o lugar numa prova entre os feras do Triathlon no país.
Apesar de poucos atletas, o nível do Triathlon aqui é alto, e estou bem longe de querer sonhar em ganhar uma competição.

Não almejo nada a mais do que apenas aprender, ganhar experiência, conhecer lugares e fazer novos amigos.
Não sei por quanto tempo devo permanecer correndo Triathlon, pois já estou bem cansado dessa rotina que DEVE ser integrada à vida... como escovar os dentes, comer e dormir.

Triathlon é para todo dia, todo dia, todo dia, todo dia.

Não existe um segredo para andar bem, basta assar a bunda no selim, perder mais unhas dos dedos dos pés, e se alimentar melhor do que qualquer outra pessoa.
(acho que para um bom entendedor, - meia palavra basta)

Não tem segredo, é só treinar.
Se vc não treinar..... Apenas não reclame, nem seja o melancólico nem o "coitadinho de mim" - se vc não pegar a vaga para o Hawaí no AgeGroup.

A escolha é de cada um.



Ciro

sangue no zóio!

A ideia principal do TREINO, é de sempre condicionar o máximo seu organismo, que inclui músculos, ossos, sistema digestivo, resistência da pele, controle emocional, e etc... para o grande dia.

Aquela -competição objetivo-, ou o dia "D" é sempre muito esperado, e para isso precisa ser planejado.

Usamos o termo - treino - para definir a maneira que acostumamos agir e doutrinar religiosamente dia a pós dia, nosso corpo fazendo chuva, fazendo sol, calor ou frio.

Corremos em lugares com subidas, lugares planos, lugares dificeis ...
Nadamos séries de ficar afogado, para colocar o corpo em situações iguais as de prova.
Pedalamos simulando a altimetria, fazemos transições, testamos a alimentação, as trocas de pneu, e até o uniforme de competição.

Tudo isso para tentar ao máximo deixar nosso corpo, nosso organismo, o máximo preparado para que enfrentemos as mesmas condições do dia do evento.

Conseguimos fazer isso???

Não mesmo!

É incrível como no dia da prova as coisas saem erradas em muitas vezes e não chegamos nem perto de deixar um treino de transição parecido com a transição no dia da competição.

BOM... pelo menos é o que acontece comigo.

Por acaso alguém treinou colocar a roupa de borracha dentro da sacola azul? (sacola de transição em provas de IronMan e 70.3)

Alguém treinou tirar o capacete da sacola azul?

Por acaso alguém treinou ingerir a água nos mesmos kms de onde estarão os postos de hidratação?

Por acaso alguém treinou com os óculos embaçando?

Alguém treinou desviar de outros triatletas durante a bike ou na corrida?

E duvido que alguém tenha treinado como agir depois de tomar uma pesada na boca enquanto nadava - não é LODD?
Pois é pessoal.... comigo tb acontece o mesmo.

É incrível como eu fico todo quebrado e machucado após um evento de Triathon.

Aparecem cortes, dores, roxos, que eu não tinha antes... e que normalmente eu não tenho depois de fazer e treinar diariamente.
A gente entra numa espécie de "transe" enquanto esta numa prova dessa!
Eu pelo menos me coloco dentro da prova por inteiro.

É sobre isso que eu quero falar:

O quanto cada um esta entrando de cabeça dentro da sua prova?
Será que todo mundo faz isso?

Será que a galera apenas coloca em prática, só o que treinou e não deixa nada sair fora do controle?
Eu tento simular o máximo, mas na prova a realidade a outra.

É uma batalha!

A adrenalina não te deixa sentir nem uma topada com o dedinho na cadeira...
É incrível o que podemos fazer enquanto estamos nesse "transe"
Permanecer focado, e não deixar que nada te tire do foco é muito importante.

Mesmo que competições como um IronMan, ou um Meio, ou um olímpico sejam diferentes em tempo de exercício.... a ideia é sempre permanecer focado todo o tempo.

Mesmo que vc tenha brigado com a namorada.... mesmo que vc tenha aquela reunião no trabalho na segunda, mesmo que vc tenha perdido o emprego.... mesmo que tenha gente gritando no meio do percurso, e mesmo que aconteça alguma outra coisa que normalmente te tiraria da concentração, é preciso esta focado do começo ao final da competição.

Imagino que essa situação seja mais fácil para algumas pessoas, e mais difícil para outras, mas nada melhor do que a prática, e vários e vários triathlons no currículo, para que te façam virar expert, pelo menos no quesito concentração.
Comigo não foi diferente.... No começo eu amarelava nas provas, e nunca conseguia colocar em prática tudo o que estava treinando.
Eu era o famoso Leão de Treino - ganhava qualquer treino e perdia qualquer competição. Demorou um pouco para eu inverter a situação, e ganhar mais confiança, e FOCO no dia "D".

Hoje eu posso dizer que entro de cabeça na prova, estando bem ou mal, pelo menos ralar, e dar o meu melhor naquele dia eu vou fazer.

Foco.... concentração.... imagine se como um cavalo de corrida, com aqueles tapa olhos, em que ele apenas pode olhar para frente. Vc estando bem treinado, bem condicionado e bem concentrado, as chances de se dar bem são bem maiores do que se dar mal.

Brasil: O país dos impostos.

O texto abaixo é um email que recebi da Renata Bittar, gerente de marketing da NewBalance Brasil -
ela explica no texto como nosso querido país Brasil taxa, re-taxa e re-taxa de novo produtos importados, e o quanto nós brasileiros somos trouxas por nunca fazermos nada.

ciro



Email da Renata da NewBalance:
Oi pessoal,
Tudo bem?
Não sei se vocês estão por dentro, mas oito empresas de calçados, se uniram para tentar retomar as negociações com o governo em relação ao antidumping, em que todos os calçados importados da China recebem uma sobretaxa de importação de U$13,85. O grupo inclui as multinacionais Nike, Adidas, Asics, Puma, New Balance, Skechers e companhias nacionais como Penalty/Cambuci e São Paulo Alpargatas.

Vocês devem estar se perguntado: A troco de quê a Renata está me enviando esse email????

Respondo: Com essa sobretaxa, os produtos estão se tornando cada vez menos acessíveis, como podemos avaliar, alguns modelos estão custando no varejo cerca de R$ 529,00 ( a diferença de preço em relação aos outros países é tão absurda que chega a R$380,78) .

Por favor repassem para seus amigos corredores, pois temos a missão de informar um problema que poderá nos afetar cada vez mais e até mesmo os atletas profissionais que irão representar o nosso país e não terão o equipamento adequado para obterem o melhor desempenho, já que algumas empresas estão repensando sobre os investimentos no país na Copado Mundo e também nas Olimpíadas.

No anexo a verdadeira história por trás do antidumping, matéria muito boa do Diário de SP “TÊNIS IMPORTADO CONTINUA ‘LUXO’ POR MAIS 5 ANOS. Governo prorroga medidas protecionistas que aumentam o preço. Diferença de valor chega a R$380,78 em relação aos outros países”

E abaixo a matéria que está hoje no Estadão.
Para importador, sobretaxa do tênis beneficia Vulcabrás

AE Agencia Estado

SÃO PAULO - Os importadores de tênis estão reclamando que a sobretaxa contra a importação de produtos chineses beneficia só uma empresa - a Vulcabrás, do empresário Pedro Grendene. Eles afirmam que a tarifa antidumping inviabiliza seus negócios e pode comprometer os investimentos para a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Oito empresas se uniram para tentar retomar as negociações com o governo. O grupo inclui as multinacionais Nike, Adidas, Asics, Puma, New Balance, Skechers e companhias nacionais como Penalty/Cambuci e São Paulo Alpargatas.

Desde março, o Brasil cobra US$ 13,85 por par de sapato importado da China. Os fornecedores estabelecidos nesse país são acusados de praticar dumping, que é vender abaixo do preço de custo. A sobretaxa vigorará por cinco anos e é adicional à tarifa de importação de 35%. A proposta dos importadores é segmentar o dumping e negociar uma ?banda de preços? para os tênis. A sobretaxa mudaria conforme o preço do produto.

Reunimos todas as empresas, menos a Vulcabrás, que está sendo beneficiada. Queremos criar uma agenda positiva com o governo e mostrar as consequências da medida?, disse o presidente da Adidas, Marcelo Ferreira. Segundo ele, a Adidas está reavaliando os investimentos no Brasil por causa da sobretaxa. O vice-presidente da Asics, Giovani Decker, também atacou a Vulcabrás. ?Nos causa curiosidade o fato de o presidente da Abicalçados ser também presidente da única empresa beneficiada pela tarifa?.

O diretor executivo da Vulcabrás e presidente da Abicalçados, Milton Cardoso, afirma que ?é uma mentira? que só Vulcabrás produz tênis no Brasil. Segundo ele, existem 249 fabricantes de calçados esportivos no País, muitas situadas nas cidades de Nova Serrana (SP). Desse total, 93 assinaram um manifesto de apoio à medida antidumping. O executivo disse que não pode revelar o nome das empresas, porque muitas são fornecedoras das multinacionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Abs,

Renata Bittar