bonito hein ?

Nada contra alguém específico . . .

Mesmo por que podemos saber quem são, pelos números...

Mas só queria perguntar:
Por que usar bike TT, e capacete gota numa situação dessa?

Alguém pode me responder?







A foto acima é do Ironman 70.3 Brasil realizado em Penha sábado passado.



Prova a qual NÃO é permitido o uso do vácuo.




Quer fazer prova com vácuo ?

Faz prova da CBTRI


.

Fico com . . .

Toda quarta feira tenho ido até Rio Claro, cidade próxima a Leme, para um rachão de bike.
Daqui até lá são 30 min de carro, e sempre saímos as 19h.
Sai um pau toda semana, em uma avenida. É um “vira e arranca” de 750m pra um lado e 750m para o outro lado, e as médias dos batimentos ficam em 160.

Na última quarta, logo depois do rachão, lá em Rio Claro mesmo, paramos tradicionalmente na padaria pra uma Coca-Cola "Recovery"
Acho que tomei um litro de Coca aquele dia.

Uma vez . . . me falaram que a Coca Coca, era tão boa, mas tão boa e tão superior às outras marcas, que elas poderiam ser comparadas as rodas ZIPP.

Na hora eu realmente concordei... mas depois -pedalando- pensei melhor.

Eu que trabalho a 8 anos numa empresa de bebidas, estou acostumado a beber refrigerantes.
Ao contrário do que o um amigo me fala, meu estomago não esta danificado, nem corroído por dentro.
Nossos estômagos são fortes... e o meu esta bem adaptado a esses Dl50, e concentrações...

Mas claro, não deixa de fazer sentido o que o meu amigo diz.

Bom... como eu trampo na empresa, sei distinguir bem os sabores, acidez, dulçor, frescor, odor, volatividade...

... e MAIS do que TODOS lá dentro, eu sei o que cada dose de cada produto é capaz de fazer dentro do meu organismo para gerar energia, ou me "recompor".

Já testei de tudo, até o suco de tomate Clamex.

NADA é igual a COCA-COLA

NADA!!

Eu particularmente não posso toma-la, assim do nada, pois ela me embrulha o estomago.
Ainda não descobri por que.
Eu posso tomar depois de exercícios aeróbicos, sejam eles longos, cansativos, intensos ou leves.

SEMPRE CAI BEM!

Mas obrigatoriamente eu preciso estar com o metabolismo mais ou menos alto e acelerado.

Achei o parâmetro de 65 (+/-) de batimentos por minuto, como mínimo para eu ingerir refrigerantes de Cola , para não ter o problema de me embrulhar o estomago.

Exemplos também, posso dar, que preciso de 60 a 70 BPM para digerir uma banana, ou de 50 a 55 para digerir arroz com feijão.

Bom... voltando aos refrigerantes:
Nada se compara com a Coca...

Tem algo de diferente nela que na Pepsi não tem, nem na Schim Cola tem, nem na Itu Cola , e muito menos na RC ou no X Cola...

O que é eu não sei.

Com certeza esta dentro do concentrado misterioso feito em Manaus..... pois a água e o açúcar, nós usamos igual aqui, ou são nos mesmos parâmetros de STD e Brix... e não consegui sentir melhora nem piora em nenhum teste.

OK.
A Coca é melhor ... ponto

Mas não sei se posso comparar ela com as rodas ZIPP

Por que?

Por que a Coca realmente é soberana.
Ela vende mais,
É uma marca conhecidíssima
É a mais rica
E faz MAIS do que seu papel de apenas refrigerante.

Ela é um poderoso "ressucitador" recovery para atletas que praticam exercícios aeróbicos de longa distancia.

As rodas ZIPP são as melhores ?
Sim, não............. não sei.

Acho que LODD, MAX e BRANDÃO, discutiriam melhor sobre esse assunto, mas digo que eu compro a Coca, mas não compro ZIPP.

Não podemos dizer que a Coca é a ZIPP, e que a HED é a Pepsi.

Por que?

Por que a Pepsi não faz o que a Coca faz.... mas a HED faz o que a ZIPP faz.

As rodas HED são pioneiras também.
Elas fazem rodas desde o Hawaí 1989 - acho - e estão para o triathlon como o Kobe Bryant esta para o Basquete (este foi apenas um ex).

A HED faz rodas à anos, faz rodas de todos os tipos, com vários tipos de carbono, com várias alturas, várias geometrias...
A HED ousa em tentar aros de carbono, alumínio, carbono/alumínio, raios que entram no carbono, raios que param no carbono...... etc

E também terceriza....... Faz rodas para outras marcas.

Não quero puxar o saco da HED não.... apenas tive 2 pares, trazido pelo César, meu irmão, comprado na Nytro, que era uma roda DEMO. Ele trouxe em 2000 dos USA.

Foi usada por algum profissional no Hawaí 1998 e depois vendida.

Eu usei por incríveis 10 anos o mesmo par de rodas.
Nunca alinhava, nunca tinha manutenção.
Apenas ralava nas provas.

"Bati" ela sem dó ......... e ela aguentou.

Aguentou até o último treino pro Hawaí em 2009.
Um contra relógio com vácuo de moto.
O Murilo, não viu o buraco e caí dentro dele, destruindo o par.
Isso no último dia...... estava embarcando para o Hawaí.

Depois de ficar muito puto, fui em casa e simplesmente peguei o outro par de rodas que o César havia trazido
Sim, ele trouxe dois.
Tirei o pó coloquei na mala e só fui testar lá no Hawaí.

As rodas estavam na caixa por 10 anos, e fui usa-las quase que direto numa prova.

Perfeitas!!!!!!

Usei mais um ano inteiro, e hoje elas estão no meu pequeno Hall que fiz num quarto em casa.
Elas merecem estar ali, mesmo que sejam apenas irmãs das que fizeram mais por mim...

Aliás, nem sei onde foram parar as rodas destruídas.

Não estou puxando o saco não... apenas tenho vivência com as HEDs e gosto delas.

Quero ser fiel a este tipo de equipamento.......... o que não me deixam na mão.

A Coca é concorrente de todos os produtos aqui da fábrica.

Eu trabalho numa empresa que é direta concorrente da Coca, mas não posso deixar de dizer que vou continuar consumindo Coca, pois ela faz parte do meu treinamento.

A NewAge Bebidas que me desculpe.

Então é isso...

Não posso comparar a Coca com as ZIPP, e nem as HED com as Pepsi.

Pra mim, simplesmente não tem comparação.

Nem minha vivência, nem minha experiência, nem meus testes práticos, fazem optar...... e somados a isso em custo, e a aceitação pessoal . . .

. . . fico com Coca e HED

perfeito plano B

Será que é tão difícil de entender isso ???????

PQP!!!!!!


Perfeito!





Texto da revista do MundoTri - Agosto

Prova de OFF Road:

Tudo tem um começo.

Isso é fato, e obvio.

Nosso esporte, muito antes de ser formado juntando as três modalidades (swim-bike-run), era praticado cada modalidade individualmente.

Muito antes de termos competições individuais de cada esporte, eles eram apenas praticados por praticar.

E quando eram praticados apenas por praticar, eles eram feitos nas estradas de terra.

Claro que a natação não, mas o ciclismo e a corrida começaram a ser praticados nas estradas de terra.

Com o progresso do Homem, a pavimentação veio, e o ciclismo e a corrida evoluíram junto migrando quase que 100% para o asfalto. Essa foi uma tendencia natural.

Mas a alguns anos o esporte off road vem ganhando espaço novamente.

Muitas bicicletas MTB estão rodando por aí, e muitas provas -em terra- estão sendo organizadas.

Realmente o esporte off road tem algo especial, pois é praticado ao lado da natureza, em bosques, florestas, plantações, fazendas, onde é possível ver animais, córregos, rios, cachoeiras... estar integrado com o ambiente, em paz e harmonia.

Existem muitas corridas do tipo tracking e muitas provas de MTB, mas são as provas de Triathlon Off Road que vamos falar um pouquinho.

Essa ramificação do triathlon deu certo.

Vem conquistando espaço e adeptos em todo o mundo, e eu serei um deles.

Penso que serei um dos que vai migrar para os X Terra´s , quando me “aposentar” dos triathlons tradicionais.
No momento não, pois é um triathlon muito específico, e é necessário treinar MTB e corridas single track.

É sobre isso que quero falar:

Muita gente acha que fazer um X Terra é simples.
Basta apenas trocar a speed por um MTB, e tudo vai sair normalmente.

Coitada dessa pessoa...
Mal sabe ela o quanto difícil é praticar essa modalidade.

Treinar para Triathlons Off Road, deve se ter mais foco.

Digo: É preciso ter -ainda mais foco- do que para treinar para triathlons normais.

Com a speed e correndo na rua, você deve apenas olhar para frente.

Com a MTB e correndo em trilhas, você deve olhar para frente, para os lados, para baixo e para trás, e mesmo assim ainda pode bater a cabeça numa arvore, ou dar de frente num tronco.

É muito mais complicado fazer X Terra´s.

Os treinos são totalmente diferentes.

Você precisa saber que vai ter que empurrar a bike em alguns pontos, seja subidas ingrimes ou riachos .

Precisa saber que vai muitas vezes escorregar e cair na lama.

Precisa saber que vai estar o tempo todo sujo, com barro entrando pela boca, e olhos.

Precisa saber fazer uma manutenção básica na bike, pois depende do percurso e das condições de prova, ela pode te deixar na mão.

Precisa saber que vai estar sujeito a se ralar a todo momento, pois os tombos são frequentes, e os galhos das árvores machucam.

Precisa saber que correr na areia fofa da praia, vai te fazer nunca mais querer estar ali novamente, pois a dificuldade é tanta que você vai achar que esta “pagando seus pecados”.

Mas claro, também existe o lado bom.

Como disse, estar integrado com a natureza ao seu redor é algo inexplicável e só sabe disso quem pratica o off road.

Qualquer um pode fazer ?

SIM!

Mas deve se dedicar muito, e focar mais do que no triathlon tradicional.

Não tenho visto muitas assessorias esportivas com foco nos triathlons off road, e parece que é algo que falta no mercado.

Muitos tem se metem a fazer estas provas sem o mínimo de conhecimento, e acabam se machucando.

Esse triathlon é muito detalhado e minucioso.

Deve ser praticado com segurança e responsabilidade primeiro, e muito treino depois.

MUITO TREINO!!!

E não é qualquer treino.

São treinos específicos de trilhas na corrida, e single track na bike.

Isso não é fácil!

X Terra´s são muito legais, e só vão ganhar espaço cada vez mais.

Eu recomendo correr estes triathlons, desde que você treine especificamente para eles com responsabilidade e foco.

Nada de achar que é tudo igual, e que você vai se sair bem logo de cara.

Como em qualquer prova da família do Triathlon...... RESPEITE o evento, e se dedique para vencer você mesmo, e as dificuldades dos percursos desafiadores.




ciro violin

Na contra mão

Esse texto abaixo -não é meu-...

Apenas gostaria de dar um empurrãozinho aos belos textos do Max , em seu blog, e mostrar que estamos na contra mão da simplicidade e minimalismo.

Acho que precisamos começar a prestar mais a atenção em alguns comportamentos, e atos.
Tecnologia é importante?
SIM.
Nada como evoluir...
Apenas deve se ter coerência para comprar.

Pense em SER antes de TER

Textos do Max:

http://maxkonabikes.blogspot.com/2011/08/road-tri-tt-nda-parte-i.html

http://maxkonabikes.blogspot.com/2011/08/tri-do.html



Esse texto abaixo não é meu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Apenas divulgo aqui:


Como a classe média alta brasileira é escrava do “alto padrão” dos supérfluos.

Por Adriana Setti


No ano passado, meus pais (profissionais ultra-bem-sucedidos que decidiram reduzir o ritmo em tempo de aproveitar a vida com alegria e saúde) tomaram uma decisão surpreendente para um casal – muito enxuto, diga-se – de mais de 60 anos: alugaram o apartamento em um bairro nobre de São Paulo a um parente, enfiaram algumas peças de roupa na mala e embarcaram para Barcelona, onde meu irmão e eu moramos, para uma espécie de ano sabático.

Aqui na capital catalã, os dois alugaram um apartamento agradabilíssimo no bairro modernista do Eixample (mas com um terço do tamanho e um vigésimo do conforto do de São Paulo), com direito a limpeza de apenas algumas horas, uma vez por semana. Como nunca cozinharam para si mesmos, saíam todos os dias para almoçar e/ou jantar.

Com tempo de sobra, devoraram o calendário cultural da cidade: shows, peças de teatro, cinema e ópera quase diariamente. Também viajaram um pouco pela Espanha e a Europa.

E tudo isso, muitas vezes, na companhia de filhos, genro, nora e amigos, a quem proporcionaram incontáveis jantares regados a vinhos.

Com o passar de alguns meses, meus pais fizeram uma constatação que beirava o inacreditável: estavam gastando muito menos mensalmente para viver aqui do que gastavam no Brasil. Sendo que em São Paulo saíam para comer fora ou para algum programa cultural só de vez em quando (por causa do trânsito, dos problemas de segurança, etc), moravam em apartamento próprio e quase nunca viajavam.

Milagre? Não. O que acontece é que, ao contrário do que fazem a maioria dos pais, eles resolveram experimentar o modelo de vida dos filhos em benefício próprio. “Quero uma vida mais simples como a sua”, me disse um dia a minha mãe.

Isso, nesse caso, significou deixar de lado o altíssimo padrão de vida de classe média alta paulistana para adotar, como “estagiários”, o padrão de vida – mais austero e justo – da classe média europeia, da qual eu e meu irmão fazemos parte hoje em dia (eu há dez anos e ele, quatro). O dinheiro que “sobrou” aplicaram em coisas prazerosas e gratificantes.

Do outro lado do Atlântico, a coisa é bem diferente. A classe média europeia não está acostumada com a moleza. Toda pessoa normal que se preze esfria a barriga no tanque e a esquenta no fogão, caminha até a padaria para comprar o seu próprio pão e enche o tanque de gasolina com as próprias mãos.

É o preço que se paga por conviver com algo totalmente desconhecido no nosso país: a ausência do absurdo abismo social e, portanto, da mão de obra barata e disponível para qualquer necessidade do dia a dia.

Traduzindo essa teoria na experiência vivida por meus pais, eles reaprenderam (uma vez que nenhum deles vem de família rica, muito pelo contrário) a dar uma limpada na casa nos intervalos do dia da faxina, a usar o transporte público e as próprias pernas, a lavar a própria roupa, a não ter carro (e manobrista, e garagem, e seguro), enfim, a levar uma vida mais “sustentável”. Não doeu nada.

Uma vez de volta ao Brasil, eles simplificaram a estrutura que os cercava, cortaram uma lista enorme de itens supérfluos, reduziram assim os custos fixos e, mais leves, tornaram-se mais portáteis (este ano, por exemplo, passaram mais três meses por aqui, num apê ainda mais simples).

Por que estou contando isso a vocês?

Porque o resultado desse experimento quase científico feito pelos pais é a prova concreta de uma teoria que defendo em muitas conversas com amigos brasileiros: o nababesco padrão de vida almejado por parte da classe média alta brasileira (que um europeu relutaria em adotar até por uma questão de princípios) acaba gerando stress, amarras e muita complicação como efeitos colaterais. E isso sem falar na questão moral e social da coisa.

Babás, empregadas, carro extra em São Paulo para o dia do rodízio (essa é de lascar!), casa na praia, móveis caríssimos e roupas de marca podem ser o sonho de qualquer um, claro (não é o meu, mas quem sou eu para discutir?).

Só que, mesmo em quem se delicia com essas coisas, a obrigação auto-imposta de manter tudo isso – e administrar essa estrutura que acaba se tornando cada vez maior e complexa – acaba fazendo com que o conforto se transforme em escravidão sem que a “vítima” se dê conta disso.

E tem muita gente que aceita qualquer contingência num emprego malfadado, apenas para não perder as mordomias da vida.
Alguns amigos paulistanos não se conformam com a quantidade de viagens que faço por ano (no último ano foram quatro meses – graças também, é claro, à minha vida de freelancer). “Você está milionária?”, me perguntam eles, que têm sofás (em L, óbvio) comprados na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, TV LED último modelo e o carro do ano (enquanto mal têm tempo de usufruir tudo isso, de tanto que ralam para manter o padrão).

É muito mais simples do que parece. Limpo o meu próprio banheiro, não estou nem aí para roupas de marca e tenho algumas manchas no meu sofá baratex. Antes isso do que a escravidão de um padrão de vida que não traz felicidade. Ou, pelo menos, não a minha. Essa foi a maior lição que aprendi com os europeus — que viajam mais do que ninguém, são mestres na arte do savoir vivre e sabem muito bem como pilotar um fogão e uma vassoura.

PS: Não estou pregando a morte das empregadas domésticas – que precisam do emprego no Brasil –, a queima dos sofás em L e nem achando que o “modelo frugal europeu” funciona para todo mundo como receita de felicidade.

Antes que alguém me acuse de tomar o comportamento de uma parcela da classe média alta paulistana como uma generalização sobre a sociedade brasileira, digo logo que, sim, esse texto se aplica ao pé da letra para um público bem específico.

Também entendo perfeitamente que a vida não é tão “boa” para todos no Brasil, e que o “problema” que levanto aqui pode até soar ridículo para alguns – por ser menor.

Minha intenção, com esse texto, é apenas tentar mostrar que a vida sempre pode ser menos complicada e mais racional do que imaginam as elites mal-acostumadas no Brasil.

Desse jeito parece que somos parentes





corrida -- > inteligência?

Sempre digo que a palavra inteligência abrange um bolo com dezenas de fatias.

Ninguém pode nunca dizer que uma pessoa “x” é inteligente apenas analisando as notas na escola, muito menos analisando se uma pessoa sabe jogar xadrez

Costumo dizer que um grande campeão mundial do xadrez, o qual é capaz de ganhar de um computador, é inteligente para o xadrez, mas estúpido para atravessar a rua.

Meu cachorro Lester, um fox paulistinha sabe atravessar a rua sozinho.

Então quem é mais inteligente??
O campeão de xadrez ou o Lester?

Depende................ depende pra que.

Ok...
As inteligências são várias.
São vários os tipos, e se manifestam de várias formas nas pessoas ou nos animais.

Vou falar sobre os seres humanos aqui.

Digo que quando eu corro, ou quando pedalo, ou quando nado, costumo pensar.

Penso bastante!

Analiso, reflito, questiono...
Com o cérebro oxigenado, devido a grande quantidade de sangue circulando por todo o corpo, que é consequência de um exercício físico....... faz com que pensamos mais e melhor.

Tudo parece que fica mais claro.

Até já pensei em levar um gravador para registrar aquele momento, para não esquecer depois.

É incrível como tudo fica mais claro, e achamos soluções ou “acordamos” para algo que não estávamos percebendo.

É claro que um dia de tiros, ou dias de prova, isso não acontece.

Ninguém vai ficar pensando na "morte da bezerra" em dia de prova.
É preciso se concentrar e focar no objetivo.

Mas muitos e muitos dias por mês... os treinos são tranquilos, e dá tempo para refletir sobre algo enquanto nos exercitamos.

É fato que ficamos -aptos- para um melhor raciocínio sobre qualquer assunto quando o cérebro esta oxigenado.

Então... quem corre ou se exercita diariamente pensa mais ?
Ou pelo menos pensa estando num -estado- melhor?

Teoricamente sim.

Consequentemente ficamos mais inteligentes ?

Opa..... boa questão!

Outro dia tive um problema sobre um serviço lá na fábrica.
Precisava passar um serviço para um pessoa que fosse "esperta" o bastante.

Ok...
pensei em um, pensei em outro, outro, e quando cheguei em um nome "x" , me veio na memória que esta pessoa não era tão apta assim --- antes.

Resolvi passar o serviço pra ela mesma, e ele fez muito bem.

Aí pedalando outro dia, refleti sobre aquele acontecido, e analisei que a pessoa que eu passei o serviço, por coincidência tem corrido e praticado a corrida diariamente a algum tempo.

Poxa!!
O cara deu uma evoluída do caramba!!

O que fez o cara saltar assim ?

A corrida?

Obvio que não!!

Mas sim o ato de correr.

A quantidade de neurônios é a mesma desde que ele nasceu.
O QI dele também.

O que mudou?
A forma como ele enxerga o mundo.
Ele esta refletindo mais sobre tudo ao seu redor.

Como ele chegou nisso?

Com o ato do exercício.... com o ato da corrida.

Eu vi essa evolução acontecer.
Isso é fato.

Correr deixa mais inteligente ?

Não...
Inteligencia todos nós temos.

Se não somos inteligentes para uma coisa........ somos para outras.

Todo mundo é inteligente para alguma coisa.
Basta vc ter um estalo dentro da sua cabeça para ver que é possível realizar algo.

Quer achar um caminho ?
Comece a correr.

E de preferência para um momento sozinho.
Sem amigos e sem música.

Sozinho

você com você

Quer refletir sobre algo?

Coloque os tênis e saia para um trote.


Banco do tênis...

Um dos primeiros posts que escrevi aqui no blog foi sobre o Banco do Tênis do Ciro...


http://cirotriatleta.blogspot.com/2008/03/banco-do-tnis.html

http://cirotriatleta.blogspot.com/2008/03/treino-e-doao-dos-tnis.html


A ideia do Banco do Tênis, veio da trilopez, equipe a qual eu fiz parte por uns 5 anos, e que vivi bons momentos com o prof Diego, Daniel, Gabriel, etc ...

Aqui em Leme, no interior, eu sempre estive em contato com a galera que corre.

Correr é SIMPLES..... E gosto de coisas simples.

Para correr é preciso shorts, camiseta e um par de tênis.
Só que tem gente que não consegue colocar no orçamento mensal, ou melhor, semestral, a compra de um par novo de tênis.

Por aqui, tem caras que correm com um par por mais de 3 mil kms.

A ideia de que um par de tênis dura 800km não esta muito bem explicada.
Faz sentido, quando se trata da média, somando todos os corredores do mundo e dividindo por kms rodados...

Só que os tênis hj em dia são tão bons, tão bons, que duram muito mais do que 800km.

Se vc souber usa los corretamente, fazer a manutenção deles corretamente, e principalmente, aterrissar os pés no solo (durante a corrida) corretamente, eles chegam a duram 3 mil kms, SIM!!

A ideia aqui não é abrir uma discussão sobre os Tênis, e sim sobre o Banco do Tênis.

Eu continuo em contato com o pessoal que corre.
Gosto deles como pessoas, pois são humildes e simples.
E agora eles NÃO são mais apenas 12....
Agora eles são 45

O Banco do Tênis do Ciro esta de volta.

Coincidentemente, hoje em SP começa a Brazil Sports Show

Lá, a New Balance e mais um monte de marcas, estarão apresentado seus produtos.

No stand da NewBalance, que será em formato de caixa de tênis, estaremos com uma promoção bem legal:

Traga seu tênis usado (qualquer marca e tamanho) em bom estado, e troque por um cupom com desconto para comprar um novo NewBalance na loja Mundo Corrida na própria feira.

Alguns dos pares de tênis arrecadados (usados em bom estado) estarão sendo doados para o Banco do Tênis do Ciro.....

E eu pessoalmente entregarei para o pessoal aqui em Leme.


Colabore

Visite a feira.

Visite o Stand da NewBalance

De 11 a 14 de agosto na Bienal do Ibirapuera

Obrigado a todos!









reclamamos demais ?

Recebi um email esses dias em que dizia para ler com calma e atenção, e fazer uma boa reflexão depois.

No texto falava como o brasileiro reclama.
Reclama de tudo!

Reclama principalmente dos políticos, dizendo que eles são ladrões, picaretas, e cheio de más intenções com o dinheiro publico, fora todos os casos de corrupção, etc.

Com certeza a grande maioria reclama com razão... Claro!!!

Mas reclamamos do que?

O texto trás uma lista gigantesca de atos que o próprio brasileiro faz diariamente.

E que fazendo tais coisas, o cidadão nunca poderia reclamar dos políticos.... ... já que fazemos "igual".

Na lista, tinha coisas como:

- Coloca nome em trabalho que não fez.
- Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.
- Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
- Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
- Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
- Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
- Fala no celular enquanto dirige.
- Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
- Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.
- Viola a lei do silêncio.
- Dirige após consumir bebida alcoólica.
- Faz "gato " de luz, de água e de tv a cabo.
- Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
- Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se
fosse pouco rodado.
- Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
- Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
- Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.
- Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
etc, etc, etc

Meu............ a lista é gigantesca

Quem quiser saber depois, posso passar o email.

Bom... reclamar do que , se fazemos pior ?

Vc não faz?
Ah tá..... claro.... vc não faz.

Bom... eu vi um monte de gente fazendo uma coisa simples de tudo domingo passado.

Mentindo e sendo mal educado para com o próximo, num ATO simples.
Eu, inclusive.

Estava na Golden Four Asics - 21k - Etapa SP - no domingo.
Prova bem organizada!
Pequeninas falhas, mas muito bem organizada num contexto geral.
Muita água, isotônico, percurso, lanche no final , etc, etc, etc

Tão organizada que tinha até pulseirinha de baias de largada, de diferentes cores que indicavam os km/min que cada um é capaz de fazer.... e que foi dito antes .... no momento da inscrição por cada um que efetuou a inscrição.

Agora pergunto:

Quem realmente seguiu a ética, a coerência, o bom senso, e colocou o tempo certo de min/km que iria fazer nos 21k ??

Ou pior...

Quem realmente seguiu a sua pulseira e ficou no lugar demarcado?

Ah ta.... Sei...

Quando entrei na baia, fiquei com vergonha de ir me infiltrando e ultrapassando o pessoal que estava na minha frente.
Eu que chegasse mais cedo.

Eu que chegasse mais cedo???

Bom....
Fiquei ali, parado, estacionado, e pensando:
Vou ter trabalho pra ultrapassar todo mundo até chegar nos caras do meu ritmo lá na frente, os quais estavam largando lá na "elite B" ...

E... larguei la no bolo, onde minha pulseira indicava eu largar.
Quando saímos, claro que tive que correr em zig zag tentando o máximo não relar em ninguém.

Me contorcia, levantava o braço, me esticava, freava, acelerava em zig zag até chegar no pessoal mais forte (levei 5km pra chegar neles)

Enquanto eu ziguezagueava, me veio um pensamento na cabeça:

Quem esta errado aqui?
Eu por estar correndo pra lá e pra cá como um loko?

Ou quem ta aqui na frente correndo devagar?

Eu estou sendo mal educado de estar correndo quase que esbarrando no povo sim.
Mas esse povo que não seguiu com sua palavra e largou num local de 3:30/km quando na verdade vai correr pra 5min/km .... também esta errado.

Ninguém aqui esta falando sobre ritmos de corrida .... cada um corre no ritmo que quiser, ou melhor, corre no ritmo que conseguir.

Estou falando aqui sobre a idoneidade de cada um.

Reclamar de políticos em Brasília é fácil ..... mas fazer o correto ninguém quer.

Fazer o errado é fácil.
Fazer o correto que é difícil.

Em 10 segundo pensando assim .... eu falei pra mim mesmo:

Se eu estou errado.... eles também estão ..... então dane se.

Me contraí, e comecei a bater nas pessoas com os braços e ombros, não me importando muito se iria tocar nelas ou não.
Se bater, bateu.

Um erro não justifica o outro, e sei que errei.
Peço aqui desculpas por ter batido em quem bati com mais força.
Sei que com certeza não machuquei ninguém, mas como estou com uma dorzinha no ombro, por ter tocado com mais força em alguém, acho que a pessoa deve também estar meio dolorida.

Apenas queria me desculpar com esta pessoa (que não imagino se é homem ou mulher)...

... e deixar uma questão:

Se vc é mais lento, isso não interessa, seja educado e largue mais para trás.

O cara que corre a 3:30 por km, NÃO deve precisar chegar com 3 horas de antecedência num evento para pegar lugar, só por que os caras que correm a 5min por km chegaram antes.
É por isso que existe a pulseirinha indicando seu nível de corrida.

Respeite a pulseirinha.
Largue no seu nível.
Faça a inscrição e seja honesto em falar seu tempo de corrida por kilometros.
Isso vale para largadas de triathlon também.... claro!



São nas pequenas coisas...... que fazemos uma boa convivência em sociedade.


.


Onde o mundo vai parar?






É por isso que lá, as coisas funcionam

fonte G1:


Prefeito esmaga com blindado carro de luxo que estava parado em ciclovia

Cena foi registrada em Vilnius, capital lituana.
Prefeito esmagou um Mercedes-Benz S-Class.
Do G1, em São Paulo

Irritado com um motorista que estacionou o carro em uma ciclofaixa, o prefeito de Vilnius (Lituânia), Arturas Zuokas, de 43 anos, passou por cima do veículo, um Mercedes-Benz S-Class, com um blindado, segundo o site de notícias lituano "15min".