Texto na revista MundoTri - novembro

Aprendizado.


A vida de qualquer ser vivo no planeta Terra segue um ciclo básico: nascer, crescer, se reproduzir e morrer.

A maioria dos seres apenas vive seguindo seu instinto e mesmo que aja muitos problemas na vida de algum deles, a falta de intelecto faz com que a grande maioria não mude o modo de agir rapidamente, e por isso a melhora na genética é mais lenta levando algumas gerações para se fixar.

Com os Seres Humanos é diferente, pois possuímos uma capacidade de pensar e de estudar a nós mesmos, e com isso conseguimos aprender com os erros e acertos que podem ser mudados em um mesmo momento, ou em uma mesma vida.

Cada pensamento que gera um ato, gera também uma consequência.

Tudo depende do pensamento inicial que é baseado na experiência de cada um.

Se a pessoa tem mais experiência, cada pensamento que gera um ato e depois uma consequência, tem maiores acertos.
Se a pessoa tem menos experiência, cada pensamento que gera uma ato e depois uma consequência tem menores acertos.

Ter mais experiência em determinado assunto, trabalho, esporte, matéria ou qualquer outra atividade não esta diretamente ligado, e não é proporcional à idade da pessoa, e sim na experiência ganha no fazer, e fazer e depois refazer a atividade muitas e muitas vezes.

O problema é que quando nôs achamos muito experientes, isso gera uma vontade e nos encoraja a ousar e tentar algo diferente e mais audacioso.

Nessa hora o acerto ou o erro na atividade é difícil de medir e de se projetar, e o que poderá acontecer fica por conta de uma série de fatores os quais não conseguimos controlar.

No final, tudo tem sempre um somatório, e a vitória ou a derrota ficam na dependência da matemática, ou da famosa probabilidade.

Quando o somatório gera como produto uma vitória, tudo é fantástico, lindo, majestoso, e imponente...
Quando o somatório gera como produto uma derrota, tudo vira lixo, escuro, mal cheiroso e podre.

Na verdade, estas sensações que sentimos após as vitórias ou após as derrotas são apenas um -estado- o qual o Ser Humano esta condicionado a passar.

E digo: é preciso passar por elas e senti-las na pele.

O que não podemos esquecer, é que mesmo com vitórias ou derrotas o aprendizado acontece.

Tudo em nossa vida é de aprendizado. Aprendemos com erros e com acertos...

Geralmente aprendermos mais com erros do que com acerto, pois a sensação da derrota é ruim momentaneamente, e por não querer passar por elas novamente, nos voltamos para dentro de nós para aprender com os erros cometidos e não voltar a comete los.

Apenas é preciso lembrar que é raro um Ser Humano que apenas aprende com os acertos. A maioria de nós aprende com erros, e eu sou um deles.

É preciso errar para acertar.

É muito mais gostoso sentir as sensações que aparecem depois do somatório de acertos que produz uma vitória, mas digo com certeza que, passar pelas sensações do somatório dos erros que produz uma derrota é muito ruim no começo, mas acabamos engolindo, digerindo e nos forçamos ser inteligentes o suficiente para aprender com esse “amargo” e não voltar a errar novamente.

Em toda a nossa vida, penso e imagino que teremos 50% de erros e 50 % de acertos. Erros são bons e precismos deles. É assim que damos valor para os acertos depois, e é assim que evoluímos.

No Hawaí 2011 eu errei feio. Errei mais do que acertei, e por isso o somatório deu como produto uma derrota.

Perdi para mim mesmo e consequentemente perdi para -todo- o resto.

Agora, a decisão de aprender com o erro é minha. Cabe a mim, voltar, visualizar, entender, aprender, e não voltar errar de novo nesse mesmo erro.

2012 esta logo ali, e eu já estou com muita vontade de dar boas vindas a ele.

“Vamo que vamo” para o próximo ano.


ciro violin

Pequena brincadeira . . .











Domingo tem Long Distance Pirassunuga certo?

Beleza!!

Aproveitando que estou divulgando o NOVO tênis da NewBalance, minimus, que buca o ANTIGO conceito de correr o mais natural possível..... vou aproveitar e fazer uma pequena brincadeira.

A New Balance me disponibilizou um minimus WW10 Women Life, o qual chamamos de minimus-recovery tamanho 9 feminino (igual ao da foto), para que eu desse para alguém.

Eu poderia simplesmente dar pra minha mãe ou para minha irmã, mas achei mais legal dar de prêmio para alguém.
Fiquei pensando qual atividade poderia ser, sem me dar muito trabalho, e sendo o mais justo possível, e depois de pensar muito cheguei a uma conclusão que poderia juntar com o Long Distance Pirassununga.

Quem quiser pode participar. É livre.


Acho que não tem problema nenhum ser um tênis feminino, pois se um homem ganhar pode dar para sua namorada, mãe, esposa, irmã, cunhada, amiga ou simplesmente dar para outra mulher qualquer.

Lembrando que é uma numeração feminino. Tamanho 9 , ok?

Lembrando também que a NewBalance não tem nada a ver com essa “promoção”.
Sou eu que estou fazendo, OK?
Se tiver que reclamar, e é claro que vai ter alguém que vai reclamar de algo, fale apenas comigo e só comigo, ok?
Por que um tênis feminino e não um masculino?
Por que a NB me deu só esse para a brincadeira.
Simples!!!

A brincadeira é o seguinte:

Quem acertar, ou chegar mais próximo do meu tempo + colocação no geral na prova de domingo leva o tênis.

Simples.
Deixe o tempo + colocação no geral no comentário.
Só pode chutar uma vez, e isso vale até as 8h am de domingo, claro.

Quem acertar ou chegar mais próximo tanto pra mais ou pra menos, leva o tênis que será enviado via correio depois.


Se tiver um empate, o que postou o comentário primeiro , leva.


É uma brincadeira simples, não existe regulamento.


ISSO É APENAS UMA BRINCADEIRA!!!!!!!!!!!!
Beleza??


É um presente MEU para quem acertar..... por favor, não vamos nos matar por causa disso.


Boa sorte para mim primeiro, e depois para todos que DECIDIREM participar da brincadeira.
Espero atingir a expectativa do “chute” .




ciro



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Palavras com conhecimento

Retirei uma pequena parte de uma entrevista que o "grande" Oscar Galindez deu para o MundoTri, do blog do próprio Galindez.

http://oscargalindez-og.blogspot.com/2011/11/entrevista-oscar-galindez.html


Acho que essa pergunta e resposta vale para muita gente.

Gostaria de aproveitar para divulga la na semana de uma IMPORTANTE PROVA SEM VÁCUO do calendário do Triathlon Brasileiro . . . o Long Distance Pirassununga


MundoTri: Alguns falam em acabar com a proibição do vácuo em provas longas, assim como na ITU. Qual sua opinião sobre isso?

Oscar Galindez: Já escutei muita besteira por aí, mas não acredito em nada enquanto não ouvir a versão “oficial” sobre o assunto. Sei que fica cada vez mais difícil controlar o vácuo, mesmo porque, não existe consciência da maioria dos triatletas neste sentido. Os próprios atletas sabotam o seu próprio trabalho e acabam se enganando ao alimentar uma falsa “superação”, palavra que está na moda para os adeptos do triathlon. Mas, poucos sabem o que realmente ela significa. Se liberarem o vácuo, mudarão a essência do Ironman.



Sem mais...

By Funf Sports




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By Funf Sports

NEW BALANCE , trouxe ao Brasil o ultramaratonista TONY KRUPICKA , que participou do desenvolvimento do tênis Minimus (road,trail e recovery).O tênis minimalista mantém a pisada natural, exigindo um trabalho muscular maior e ao mesmo tempo fortalecendo a musculatura dos membros inferiores.É necessária a adaptação gradativa ao tênis para o fortalecimento.
Neste vídeo, registramos Tony Krupicka em São Paulo,Ilha Bela e Rio de Janeiro correndo com Minumus ou casual da New Balance.


Onde comprar?

http://www.procorrer.com.br/busca.php?pesquisa=new+balance+minimus



Exemplo a ser seguido

Quarta 09/11 à noite.
Estava em casa conectado na internet e por acaso entrei no Face Book...
No meio de tanta coisa sem sentido que as pessoas escrevem nesta -bela ferramenta inventada-, algumas me chamaram atenção . . .

... mas, uma delas me fez até "compartilhar".


Primeiro vi um vídeo, em que o Guto Antunes (amigo de longa data) estava no carro contando como tinha sido seu treino de corrida no Ibirapuera.
No fim do vídeo, ele diz que não poderia estar competindo no GP de Triathlon de Camburiu no próximo fim de semana, pois o alto custo das passagens aéreas dificultaram a ida para o sul do país.

Para quem não conhece o Guto Antunes, aqui vai uma breve descrição:

O Guto é um amigo.
Um amigo de SP, formado em administração pelo Mackenzie, trabalhou no Bank Boston, é casado com a Claudia e tem uma filha.

O Guto é um amigo que todo mundo gostaria de ter.
O cara é gente boa, tem índole boa.
É ético e parceiro, e é tão apaixonado pelo Triathlon quanto eu.
O Guto é triatleta profissional no Brasil, ou seja, dinheiro sempre contado, e nada de esbanjar.

Pensei comigo:
"Que merda, o cara não pode ir na prova fazer seu trabalho por causa da grana"


Quinta a noite:
Entrei de novo no FaceBook, e vi uma nova mensagem dele, dizendo que iria para o GP de Triathlon, pois a ORGANIZAÇÃO do evento, entrou em contato com ele, e indicou uma passagem por outra companhia aérea que estava mais em conta.

""Muito Feliz!!! Graças a indicação da organização do GP Internacional, consegui um vôo da Azul para participar do GPI em Balneário Camboriú!!! Não eh a toa que a organização realmente cuida de todos os atletas! Vamo com tudo encarar a Rainha!!!!!!! @gpinternacional 2011 - Summer Edition!!! ""

Que legal!!

A organização do evento entrou em contato!

A organização do evento se preocupou com o atleta.

A organização do evento pensou no atleta.

Olha só que bela postura e que exemplo a ser seguido.

O Guto vai para o GP, e vai fazer muita força, como sempre vemos ele fazendo em qualquer evento.

Muito legal e fiquei feliz com o episódio.

Gostaria apenas de registrar , que isso é um momento que raramente acontece no Triathlon brasileiro: A organização de uma prova, se preocupando com o atleta profissional.

Existe outras provas que fazem o mesmo?? SIM, claro..... mas não a maioria.

Eu tenho visto profissionais reclamando de como são tratados com descaso pelas organizações.
Como o Santiago e o Mansur disseram... eles são os caras que nos amadores nos espelhamos, e por isso precisamos que eles estejam nas provas. Fora isso, são eles que trazem a mídia para os eventos, e com a mídia, vem também o patrocínio, tanto para a prova quanto para o atleta.

Faz todo o sentido do mundo, que a organização de uma competição de Triathlon, QUEIRA que atletas profissionais estejam no evento.

Eu não quero arrumar briga com ninguém... apenas quis usar meu espaço para divulgar uma coisa legal que aconteceu entre a organização e o atleta.

Apenas, na minha opinião, isso deveria acontecer sempre.

Os amadores é que fazem a festa?
Sim, mas depois da nossa festa, paramos e olhamos que "Os Caras" fazendo seu trabalho.

Parabéns à organização do GP

Vcs foram nota 10

Quero correr aí ano que vem!